Menu
Resumo da Cadeira
Duração Anual
ECTS Conclusao 3
Area Cientifica Enfermagem
Lingua Ensino Português
Modo ensino Presencial
Tipo de Cadeira Obrigatoria
Codigo da Cadeira 4562
Partilhar curso

Métodos de ensino

As metodologias de ensino/aprendizagem assentam numa abordagem teórica e teórico-prática, operacionalizas pelos métodos expositivo, interrogativo e colaborativo. Privilegia-se a participação ativa dos estudantes, apelando à interação constante professor/estudante num processo de cocriação de um projeto de supervisão clínica contextualizado à realidade dos estudantes, que identificam a necessidade/problema associado à supervisão clínica em enfermagem.

Através do recurso à metodologia de PBL (Problem Base Learning), os estudantes em dinâmica de grupo procuram dar resposta à necessidade/problema associado à supervisão clínica em enfermagem identificado, para o qual desenvolvem em processo de co-criação um plano de supervisão clínica.

O plano será desenvolvido num processo dinâmico e participativo com base nos pressupostos, modelos e evidência apresentados, sobre os quais de incluem métodos e estratégias de ensino, aprendizagem e avaliação facilitadoras do processo supervisivo, com recurso a situações de simulação com cenários de supervisão clínica.


Objetivos de Unidade Curricular

  • Enumerar as estratégias supervisivas;
  • Descrever os instrumentos adequados no processo supervisivo;
  • Reconhecer os modelos e instrumentos de avaliação a utilizar na Supervisão Clínica;
  • Explicar o processo de relação supervisiva;
  • Reconhecer a importância do pensamento crítico e reflexivo no processo supervisivo;
  • Reconhecer o papel do supervisor como facilitador do desenvolvimento de competências do supervisado;
  • Praticar a reflexão baseada em situações reais potencializadoras do desenvolvimento de competências;
  • Discutir a avaliação numa abordagem da aprendizagem como crescimento dialético;
  • Demonstrar capacidade para a auto avaliação do processo supervisivo e de si como supervisor.

Competências:

  • Promove estratégias de atualização e implementação na garantia da melhoria contínua da qualidade do processo supervisivo.
  • Estimula a discussão das práticas, envolvendo o supervisado e profissionais, potenciando a partilha, atualização e o pensamento crítico-reflexivo.
  • Cria oportunidades promotoras para o desenvolvimento profissional de excelência, garantindo segurança e qualidade dos cuidados com base no processo de Supervisão Clínica.
  • Incentiva o supervisado a aprofundar conhecimentos (aprendizagem auto-regulada).
  • Facilita a aprendizagem e a compreensão da prática clínica.
  • Reflete e auto avalia-se no seu papel de supervisor clínico.
  • Identifica as suas potencialidades e fragilidades enquanto supervisor clínico.
  • Conhece modelos, estilos, estratégias e instrumentos a utilizar na Supervisão Clínica.
  • Utiliza instrumentos adequados no processo supervisivo.
  • Envolve o supervisado na tomada de decisão sobre os estilos e estratégias na Supervisão Clínica.
  • Conhece modelos e instrumentos de avaliação a utilizar na Supervisão Clínica.
  • Promove condições para analisar, discutir e esclarecer aspetos inerentes às situações experienciadas dando feedback contínuo.
  • Participa no planeamento de momentos formais de auto e heteroavaliação do supervisado (Peer Feedback).
  • Integra o supervisado no processo de avaliação formativa e sumativa.


Estagios

Nao


Programa

1. Implicações da supervisão clínica: segurança dos cuidados de saúde e processos de acreditação institucional

2. Dinâmicas de supervisão clínica nos programas de acreditação para a qualidade

3. Planeamento em supervisão clínica: da identificação das necessidades ao plano de supervisão

3.1. Seleção de estratégias de aprendizagem e recursos didáticos

3.2. Construção de referenciais para a ação

4. Processo de elaboração de projeto de supervisão clínica

5. Métodos e estratégias de ensino/aprendizagem facilitadoras do processo supervisivo

5.1. Orientação tutorial

5.2. Simulação

5.3. Coaching

5.4. Mentoring.

6. Processo de avaliação em supervisão clínica

6.1. Avaliação no quadro de desenvolvimento de competências

6.2. Desenho de processos avaliativos

6.3. Avaliação como fator de aprendizagem autorregulada e de desenvolvimento profissional

6.4. Tipologias de avaliação em supervisão clínica

7. Definição da estratégia avaliativa

7.1. Modelos e modalidades de avaliação em supervisão clínica

7.2. Preparação de instrumentos de avaliação na supervisão clínica

7.3. Auto e heteroavaliação.

7.4. Feedback e Peer feedback.

8. Planeamento e avaliação em supervisão clínica nos processos internos no reconhecimento e garantia da qualidade dos contextos clínicos.


Métodos de Avaliação

Exame Final

Peer feedback: 100.0%

Avaliação Contínua

Trabalho de grupo: 100.0%


Itens Bibliograficos

Abreu, W. (2007). Formação E Aprendizagem Em Contexto Clínico: Fundamentos, Teorias E Considerações Didáticas. Coimbra: Formasau

Abreu, W. C. (2003). Dinâmica De Formatividade Dos Enfermeiros Em Contexto De Trabalho Hospitalar. In Canário, R. (Org.). Formação E Situações De Trabalho. Porto: Porto Editora, Pp. 147-168

Alarcão, I., &Amp; Tavares, J. (2003). Supervisão Da Prática Pedagógica, Uma Perspectiva De Desenvolvimento E Aprendizagem (2ª Ed.). Coimbra: Almedina

Alarcão I., &Amp; Canha, B. (2013). Supervisão E Colaboração. Uma Relação Para O Desenvolvimento. Porto Editora. Porto

Bernardino, D. (2007). Supervisão E Relações Supervisivas: A Importância Na Construção Da Identidade Do Enfermeiro. Revista Sinais Vitais. Nº 72. Lisboa. P. 5-9. Issn P. 0872-8844

Baumann, A., &Amp; Blythe, J. (2008). Globalization Of Higher Education In Nursing. The Online Journal Of Issues In Nursing, Vol. 13

Cruz, S. (2008). A Supervisão Clínica Em Enfermagem Como Estratégia De Qualidade No Contexto Da Enfermagem Avançada. Servir. Vol.56 Nº 5-6. Lisboa. 200-206. Issn 0871-2370

Henriques, C.; Oliveira, N. (2010). Supervisão Clínica: Que Estratégias? Revista Sinais Vitais. Nº 90 (Mai. 2010). - Coimbra. - 42-46. - Issn 0872-8844

Mestrinho, G., Félix, I., Mègre, P., &Amp; Lopes, V. (2016). Formação Em Contexto De Trabalho E Desenvolvimento Profissional. In Formação E Desenvolvimento Profissional Dos Enfermeiros, 1.A Edição. Loures: Lusodidacta, Pp. 113–214

Nascimento, C., &Amp; Ferrão, S. (2016). De Mestrando A Mestre-Impacto Da Formação No Desenvolvimento Profissional Percebido Pelos Enfermeiros. In Formação E Desenvolvimento Profissional Dos Enfermeiros, 1A Edição, Loures: Lusodidacta, Pp. 59–110

Pinheiro, G., Macedo, A., &Amp; Costa, N. (2014). Supervisão Colaborativa E Desenvolvimento Profissional Em Enfermagem. Revista De Enfermagem Referência, Pp. 101–109

Pires, A. (2015). Experiencialidade E Complexidade. Contributos Para Pensar A Formação De Adultos. Interações, Pp. 83–99

Simões, J. Et Al. (2006). Supervisão Em Ensino Clínico De Enfermagem: Três Olhares Cruzados. Revista Investigação Em Enfermagem. Nº 14. Coimbra. P. 3-15. Issn 0874-7695


Docente responsável

António Manuel Dos Santos Ferreira


Partilhar curso