Para o desenvolvimento desta unidade curricular será utilizada a metodologia expositiva e interativa no âmbito da tipologia teórica. Nas aulas de tipologia teórico-prática serão utilizadas dinâmicas de discussão de casos da prática clínica, suportados por evidência científica. Nas aulas de tipologia prática e laboratorial, em contexto de simulação, preconizam-se metodologias ativas com a criação de cenários complexos da prática clínica em cuidados paliativos, com recurso a ambientes virtuais que enfatizem o processo de tomada de decisão. Avaliação será realizada através de uma frequência (70%) e avaliação prática contínua (30%). Os estudantes podem optar por exame final.
Desenvolver competências para trabalhar o plano antecipado de cuidados com a pessoa e família com necessidade de Cuidados Paliativos Analisar o impacto do trabalho da equipa multidisciplinar no controlo de sintomas Identificar as necessidades da pessoa com doença incurável ou grave, em fase avançada, progressiva e terminal e dos seus cuidadores/familiares Avaliar os sintomas no doente, segundo as suas caraterísticas, priorizando o impacto no próprio, utilizando ferramentas padronizadas Adotar medidas farmacológicas e não farmacológicas no alívio dos sintomas Conceber um plano cuidados dirigido às necessidades individuais de cada doente e/ou família na garantia do bemestar e qualidade de vida.
Nao
Princípios gerais no controlo de sintomas, objetivados no bem-estar e na qualidade de vida. Realidade Epidemiológica; Etiologia, Fisiopatologia; Avaliação da multidimensionalidade; Estratégias Farmacológicas e não Farmacológicas: Sintomas mais prevalentes [Dor; Respiratórios (Dispneia, Tosse); Digestivos (Anorexia; Disfagia; Xerostomia; Mucosite; Náuseas e Vómitos; Soluços; Obstipação; Oclusão); Neuropsíquicos (Delirium; Ansiedade; Depressão; Tremores; Insónia); Astenia; Caquexia; Prurido]; Especificidades nas pessoas com doenças oncológicas, neurodegenerativas (Esclerose Lateral Amiotrófica; Esclerose Múltipla; Demência; Doença de Parkinson; entre outras), insuficiência de órgão e SIDA; Sintomas refractários. Feridas Complexas Ostomias e Fístulas Hipodermóclise/Terapêutica subcutânea Emergências em Cuidados Paliativos (hemoptises; hemorragia maciça; síndrome da veia cava; hipercalcémia; convulsões; compressão medular, entre outras).
Exame: 100.0%
Prova Prática: 20.0%
Frequência: 80.0%
- Alves, M., Abril, R., &Amp; Neto, I.g. (2017). Controlo Sintomático Nos Doentes Em Fim De Vida; Acta Med Port. Jan;30(1):61-68
- Julião, M., Najún, M., &Amp; Bragança, A. (2020). Recovering The Astonishment: In Palliative Care, Medicine, And Life. Palliative And Supportive Care, 1-2
- Matos, L. C., Sousa, C., Gonçalves, M., Gabriel, J., Machado, J. &Amp; Greten, H. J. (2015). Qigong As A Traditional Vegetative Biofeedback Therapy: Long-Term Conditioning Of Physiological Mind-Body Effects. Biomed Research International, 1-6
- Pinto, I, Queirós, S, Queirós, C, Silva, C, Santos, C, &Amp; Brito, M. (2017). Fatores De Risco Associados Ao Desenvolvimento De Complicações Do Estoma De Eliminação E Da Pele Periestomal. Revista De Enfermagem Referência, Seriv(15), 155-166
- Queirós, S, Santos, C, Brito, M, &Amp; Pinto, I. (2017). Factores Condicionantes Del Desarrollo De La Competencia De Autocuidado En La Persona Con Ostomía De Ventilación. Revista De Enfermagem Referência, Seriv(14), 57-68
Sónia Alexandra De Lemos Novais