A unidade curricular é semestral e constituída por aulas teóricas, teórico-práticas e práticas laboratoriais. Serão utilizados os métodos expositivo, interrogativo e activo, recorrendo à análise de estudos de caso para melhor assimilação dos conteúdos trabalhados. Utilizar-se-á também o método demonstrativo, em que o corpo docente executa as técnicas e treina cada estudante na aplicação correta e na interpretação adequada das mesmas, enfatizando a concretização das tarefas de avaliação e intervenção osteopática pelos alunos. Serão utilizadas estratégias de avaliação contínua e de avaliação final. A avaliação final decorrerá da realização de um teste escrito acerca dos conceitos teóricos e dos fundamentos das componentes práticas e de uma avaliação prática abrangendo a execução das técnicas de diagnóstico e intervenção da Osteopatia estudadas. A classificação final da disciplina resulta da seguinte forma: trabalho escrito (20%), teste escrito (50%) e Prova Prática (30%).
˗ Identificar as competências, princípios e fundamentos da atuação do osteopata em contexto desportivo;
˗ Utilizar corretamente instrumentos de avaliação adequados;
˗ Conhecer, avaliar e intervir nas principais patologias associadas à prática desportiva;
˗ Avaliar o gesto técnico associado a diferentes modalidades desportivas e delinear estratégias de retorno à atividade;
˗ Desenvolver e reconhecer a importância das estratégias de comunicação com outros agentes no meio desportivo;
˗ Explicar de forma coerente o raciocínio clínico subjacente ao mecanismo de ação e efeitos fisiológicos das técnicas osteopáticas executadas.
˗ Executar corretamente os diferentes tipos de técnicas osteopáticas utilizadas em patologia desportiva, enumerando as suas indicações e contraindicações.
Nao
˗ Princípios, fundamentos e raciocínio clínico em osteopatia aplicada à prática desportiva;
˗ Papel do osteopata no desporto;
˗ Abordagem osteopática nas diferentes modalidades;
˗ A dicotomia da intervenção na causa do problema/intervenção nos sintomas;
˗ Ferramentas de avaliação;
˗ Decisão e diagnóstico osteopático;
˗ Patologias mais comuns no desporto: pubalgia, entorse, raquialgias, tendinopatias;
˗ Compensação e relação da lesão com o gesto técnico;
˗ Optimização do gesto técnico a harmonia musculoesquelética;
˗ Intervenção osteopática nas patologias desportivas mais comuns;
˗ Técnicas estruturais, recuperação fascial e muscular: a importância da intervenção craniana, visceral e ATM;
˗ Comunicação com os vários profissionais que lidam com o atleta;
˗ Regresso à actividade - return to play;
˗ Indicações e contraindicações da Osteopatia no desporto;
˗ Discussão de casos clínicos
Exame Teórico: 100.0%
Frequência: 50.0%
Prova Prática: 30.0%
Trabalho de Grupo: 20.0%
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Márcio Luís Pinto Domingues